A liturgia da palavra nos leva também nesse sentido. A primeira leitura é um grito de louvor: “Exulto de alegria no Senhor e minh’alma regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas jóias”. (Is 61,10). Compreender o advento é trazer em si esta alegria, exultar de alegria no Senhor e reconhecer todas as maravilhas que ele nos faz. Não uma alegria passiva, somente reconhecendo o que lhe vem do alto, mas alegre por poder colaborar na construção de um mundo justo e fraterno.
O convite do apóstolo Paulo na segunda leitura é também neste sentido: “Estai sempre alegres. Daí graças em todas as circunstâncias.” Isso não significa que em nossas vidas não haverão dificuldades, sofrimentos, desilusões. Mas em todas essas situações devemos ter o espírito alegre, e segundo o mesmo apóstolo essa é a vontade de Deus. Deus não nos quer tristes, cabisbaixos, mas sempre alegres. A alegria, afinal, deve ser uma característica do cristão.
Que neste domingo da alegria abramos nossos corações à ação salvífica de Deus. Que elevemos a Deus nosso louvor e nossa gratidão. Que conservemos a alegria em todos os momentos de nossas vidas, mesmo naqueles de mais dor. E que neste tempo de advento esperemos, sempre alegre, o Senhor. MARANATHÁ! VEM, SENHOR JESUS!
Manoel Gomes, vocacionado Paulino
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